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Ei, Millôr, tem outro por aí falando que inventou o frescobol

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Entre as várias proezas realizadas pelo multihomem Millôr Fernandes e confirmadas com firma reconhecida em cartório, em uma, como o inventor do frescobol, ele deve dividir (ou entregar) os louros para a concorrência. O escritor e cartunista sempre se jactou de ter inventado o esporte nas praias cariocas, mas o empresário Lian Pontes de Carvalho também (?) é considerado o pai desse esporte genuinamente brasileiro.

O adversário de Millôr nessa disputa ao estilo Santos Dumont x Irmão Wright era frequentador da Praia de Copacabana e dono de uma fábrica de móveis de piscina, pranchas e esquadrias de madeira, na Rodovia Presidente Dutra e, em 1945 ou 1946, confeccionou a pedido de um amigo as primeiras raquetes para a prática do tênis de lazer jogado na praia, prática diversa do Beach Tennis, jogado de forma competitiva e inventado na Itália nos anos 60.

Millôr exaltava o frescobol como “o único esporte em que ninguém ganha”. Na noite de abertura da FLIP (Festa Literária de Paraty), na quarta, o amigo Jaguar provocou Millôr e falou que ele saiu com essa porque não tolerava perder.

millor_frescobol no arpoador (fonte editora lpm)
Millôr joga frescobol nas areias do Arpoador (fonte Editora L&PM)

Hoje o frescobol conta com federações em alguns estados e as apresentações podem ser feitas em dupla ou em trio e como não existem adversários, um atleta busca explorar os pontos fortes do outro, ao contrário dos outros esportes.

As primeiras raquetes de frescobol de Millôr Fernandes, emolduradas na casa de seu amigo Luiz Gravatá (foto de Simone Marinho)

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