Diz o ditado popular que: “a caravana (ou o circo) passa e os cães ladram”. O desfile de carros blindados das Forças Armadas promovido pelo então presidente da República no Palácio do Planalto, além do espetáculo funambulesco e grotesco, serviu somente para demonstrar a fanfarronice nefasta do chefe da nação e baixar ainda mais a imagem dos militares a uma tropa burlesca, histriônica. Diante do canil palaciano, muita fumaça, soberba pueril, tentando a “demonstração de força” de um desgoverno frágil, covarde e antidemocrático.
A tentativa de intimidação da sociedade e do Parlamento, exatamente no momento de votação da PEC 135 que regulamentaria o voto impresso é uma provocação desesperada e desprezível de um presidente com lampejos ditatoriais e rompantes fascistas.
A sociedade brasileira não se intimidará com desfiles travestidos de chicanas e, tampouco, à pilhéria insensata de um presidente autoritário, desequilibrado e genocida.